quarta-feira, 15 de julho de 2009

SÀWATDEE RATCHA ANACHAK THAI
(OLÁ REINO DA TAILÂNDIA)


O avião desce sobre um terreno verdejante. À medida que nos aproximamos do solo, percebe-se que é um campo de golfe. Os jogadores dão tacadas de auscultadores nos ouvidos. No átrio do aeroporto, os rickshaw-wallahs indianos (que nos perseguiam sem piedade até nos metermos dentro de um riquexó qualquer) dão lugar a meninas fardadas. Tentam vender serviços de aluguer de automóveis mas sem hostilizar. Os nossos sentidos estão confusos. Cheira a “internacional”. Passamos por lojas de marcas multinacionais e encontramos papel higiénico nos WC. Apanhamos um táxi e basta uma insistência para que o taxímetro seja posto a funcionar. No destino, o motorista não nos pede um bhat a mais do que está indicado no visor. O terminal de camionetas é limpo e arejado. Paira no ar um suave e agradável odor a comida. Os assentos do autocarro são almofadados. Recostamos o corpo. O trânsito na auto-estrada corre sereno e Banguecoque fica lentamente para trás. É em Sukhothai que passamos a primeira noite tailandesa. Numa cabana de bambu equipada com colchão confortável. O WC ladrilhado tem água efectivamente quente. O chão não abana. Aceitamos o significado de Sukhothai (“alvorada da felicidade”) e deixamo-nos embalar numa noite de sono profundo, resguardados pelas asas de Garuda, rei dos pássaros.

Sem comentários: