quarta-feira, 22 de julho de 2009

PRATO PICANTE






Tal como na Índia, também na Tailândia é preciso levar à letra os avisos de que a comida é picante. Nas sopas é frequente encontrar pedaços de gengibre ou malagueta que, se trincados, são um teste à resistência do paladar. Previdente, a AV não se deixa levar pelo meu entusiasmo e volta e meia refugia-se nas inofensivas tostas mistas. Mas um jantar de camarões com ananás e galinha com cajus confirma que a cozinha tailandesa pode ser refinada, na fritura e no sabor. Não escapamos por isso a um curso de culinária. Sentados no chão, frente a tachos, woks e ingredientes variados comprados durante a visita matinal ao mercado local, seguimos as instruções em inglês arrevesado da professora. Com o auxílio da simpática ajudante (que só acenava com a cabeça), testamos o nosso receio de óleo quente ou lume forte para fazer sopas, caril verde, spring rolls, banana com xarope de coco e o inevitável pad thai. Como preparação prévia, esmagamos as malaguetas num almofariz até obtermos uma pasta picante. Aplicamos o preparado com contenção. Afinal, vamos almoçar o que cozinharmos. E ainda sobra para levarmos para o jantar.

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