Andamos a pé. Muito. Percorremos ruelas na procura de portas entreabertas para pequenos refúgios. Uns levam-nos até à beira do lago. Depressa a ligação à água se transmuta em algo de vital. Talvez seja a recordação do Tejo lisboeta, do mar da Costa da Caparica e de Peniche. É uma paisagem que nos pacifica e revitaliza. Um gerador de energia para gastar no bulício da Índia. Em certos momentos o silêncio – e a solidão – tornam-se tão acutilantes que quase juramos ouvir o rumorejar de um lago cristalizado em espelho que reflecte as nuvens plantadas no céu.
sábado, 16 de maio de 2009
MARGINAIS (NAS MARGENS)
Andamos a pé. Muito. Percorremos ruelas na procura de portas entreabertas para pequenos refúgios. Uns levam-nos até à beira do lago. Depressa a ligação à água se transmuta em algo de vital. Talvez seja a recordação do Tejo lisboeta, do mar da Costa da Caparica e de Peniche. É uma paisagem que nos pacifica e revitaliza. Um gerador de energia para gastar no bulício da Índia. Em certos momentos o silêncio – e a solidão – tornam-se tão acutilantes que quase juramos ouvir o rumorejar de um lago cristalizado em espelho que reflecte as nuvens plantadas no céu.
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