sexta-feira, 1 de maio de 2009

IDEIA OBSCURA


Uma ideia luminosa nasce de um clarão de trevas. É na obscuridade que se gera a faísca. Nesse estado embrionário, não passa de um lampejo. Apaga-se facilmente. Torna-se baça e irreconhecível. Não compreendo ou reconheço na totalidade o processo que transforma a fagulha numa fonte de luz perene. Mas assisto à mutação. A ideia ganha raízes que se entranham na escuridão. Está sedenta de energia que a alimente. Ramifica-se por todos os caminhos (im)possíveis e combate ferozmente as oposições. Um dia apresenta-se, já acabada, em forma de ideia multicolorida e radiante. Dar uma volta ao mundo. Melhor ainda. Ir ao mundo e voltar.

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