terça-feira, 16 de junho de 2009

WE LOVE CINEMA







A Índia é um dos maiores produtores cinematográficos do mundo. A indústria gera centenas de filmes por ano e os actores e actrizes são estrelas idolatradas por milhões de pessoas. As cantorias das bandas sonoras são mega sucessos que invadem o espaço musical nos autocarros e auto-riquexós, nas lojas e restaurantes, nos canais de televisão. Há complexos de salas que apostam no interior luxuoso, com alcatifas e poltronas, para fazer de uma ida ao cinema um autêntico evento social. Nas bancas onde compro revistas locais especializadas no tema (os jornais também têm secções inteiras dedicadas às estrelas e filmes), é fácil meter conversa. A Aishwarya Rai é um velha paixoneta pessoal e os locais vêem-na como uma deusa que ascendeu ao céu de Hollywood. Mas isso representa um problema: não se pode desejar uma deusa, pois não? O cinema indiano está invariavelmente associado a grande escape sexual desta nação pretensamente decorosa. Por azar ou por sorte, as filmagens que apanhamos em Cochim não incluem nenhuma actriz com decote generoso e mini-saia. E muito menos a Aishwarya.

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