quinta-feira, 11 de junho de 2009

PALOLEM PERFEITA



Convalescidos das agruras do Norte e da febre de Pangim, partimos à procura da nossa praia sem especiarias. Num almoço em Arambol pedimos um peixe grelhado sem tempero. Dão-nos um peixe sem tempero. Ou seja, só com masala... As outras mesas do restaurante estão ocupadas por viajantes do túnel do tempo. Goa ainda é destino – temporário ou permanente – de uma larga comunidade hippie. Roupas dos anos setenta, cruzes da paz, cheiro a erva. Os rostos reflectem resquícios de experimentações com ácidos e memórias de amores livres de barreiras. Não é ainda bem a nossa mistura pelo que rumamos a Palolem. E mesmo com o inevitável sabor turístico, sentimos uma atracção irresistível por esta baía debruada de palmeiras. Chegámos definitivamente à Índia perfeitinha. E agora, quem é que nos tira daqui?

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